tpower | 24/02/2022

24/02/2022

Forças de segurança prometem novas manifestações nesta sexta (25)

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Imagem ilustrativa

 

O governo de Minas Gerais anunciou, nesta quinta-feira (24/2), que vai reajustar em 10,06% os salários de todas as categorias do funcionalismo público, porém lideranças e sindicatos ligados às forças de segurança prometem não cessar o movimento de paralisação e articulam uma manifestação na manhã desta sexta-feira (25/2), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

Os policiais e agentes querem o cumprimento de acordo firmado em 2019, que previa a recomposição inflacionária em três parcelas: 13% em julho de 2020, 12% em setembro do ano passado, mais 12% neste ano.

As lideranças afirmam que Zema agiu unilateralmente, anunciando o ajuste de 10,06%, sem nenhuma discussão ampla com as entidades de classe, deputados ou comandos.

Ainda conforme os sindicatos, as diretrizes que norteiam a greve é de manter apenas os serviços estritamente essenciais. A promessa das lideranças é continuar a paralisação até que o governador Romeu Zema (Novo) envie, aos deputados estaduais, projeto para recompor, aos salários dos agentes, as perdas financeiras causadas pela inflação.

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Delegacia de Polícia Civil de Paraguaçu

A orientação para a Polícia Civil é comparecer ao local de expediente, afixar cartazes informando da paralisação. Uma das sugestões é redigir apenas 30% do número de boletins de ocorrência feitos normalmente, com prioridade ao turno matutino.

Também de braços cruzados, os policiais penais foram desestimulados a cumprir serviços como o banho de sol e visitas aos presos também estão suspensas.

Para a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), os agentes seguem a chamada "operação padrão", em que apenas atividades apontadas pelo regimento dos policiais são mantidas.

Em uma transmissão pelo Instagram (veja) na tarde desta quarta-feira (23), o deputado estadual Sargento Rodrigues (PTB), disse que "as lideranças já estão traçando estratégias mais eficientes, caso não haver uma solução efetiva por parte do governo".

Já em um vídeo que circula pelas redes sociais, o deputado pede para que as forças de segurança  "não façam mais abordagens, nem de veículo, nem de pessoas".

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