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21/02/2019

Médico que agrediu grávida durante o parto é afastado do cargo


O médico flagrado agredindo uma mulher gestante durante o trabalho de parto no Amazonas foi afastado da empresa em que prestava serviços. A.A. trabalhava como médico cooperado no Instituto de Ginecologia e Obstetrícia do Amazonas (Igoam), parceiro da Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam), responsável pelos atendimentos ginecológicos e de obstetrícia nas maternidades públicas do estado.

O caso ocorreu em maio de 2018 no Hospital Balbinha Mestrinho, em Manaus, mas as imagens só começaram a circular apenas nesta semana nas redes sociais. No vídeo, é possível ver quando o profissional de saúde fala para a vítima, de 16 anos, ficar mais próxima dele, ela tenta descer na maca, mas reclama de caibrã na perna direita. Uma enfermeira se aproxima para fazer uma massagem e a sogra da parturiente, que a acompanhava no momento do parto, diz que a nora não tem condições de ter um parto normal. Chorando, ela pede que seja feita uma cesariana.

Com a negativa do médico, a sogra diz que "vai chamar a imprensa". "Pode chamar. É bom que eles vão ver que ela não ajuda", responde o médico. Irritado com a situação, A.A. se exalta e bate com as duas mãos na virilha da paciente, que começa a chorar.

VÍDEO:

 
 

Médico sob outras suspeitas

A.A. foi preso em 2015 durante a Operação Jaleco Branco, da Polícia Civil do Amazonas, sob suspeita de integrar uma quadrilha que extorquia mulheres para fazer partos e outros procedimentos em hospitais públicos de Manaus. Ele chegou a ser condenado a dois anos de prisão, mas teve a pena convertida em prestação de serviço à comunidade, segundo o Ministério Público do Estado do Amazonas e continuou solto.

Sobre esse episódio, o Igoam afirmou que após a prisão de A., em 2015, ele "foi afastado imediatamente e só foi reconduzido ao exercício dos plantões médicos em cumprimento a determinação judicial, assinada pela juíza Ida Maria Costa de Andrade, ao deferimento do pedido liminar do mesmo, mediante processo".

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (Creman) informou, em nota, que a denúncia contra o médico está sendo apurada. A Polícia Civil do Estado do Amazonas também investiga o caso.

 

TPOWER | Rota Paraguaçu
Fonte: Estado de Minas

 

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