O assassinato brutal do mineiro Thiago Lourenço Morgado, de 38 anos (foto), teve novos desdobramentos nesta sexta-feira (18), quando a irmã da vítima revelou ter sido ela mesma quem encontrou partes do corpo do irmão dentro da geladeira da casa onde ele morava, no Rio de Janeiro. Thiago era gerente de uma padaria e dividia o imóvel com um colega de trabalho, Bruno Guimarães da Cunha Chagas, que confessou o crime à polícia.
O corpo da vítima foi sepultado nesta sexta-feira no Cemitério da Saudade, em Belo Horizonte, cidade natal de Thiago. A descoberta do crime ocorreu dias após o desaparecimento dele. Segundo Jancilane Morgado, irmã da vítima, ela e outra irmã decidiram ir até a casa onde o irmão morava após colegas de trabalho relatarem o sumiço repentino de Thiago. A última vez que ele havia sido visto no trabalho foi em 12 de julho. No dia seguinte, uma mensagem fora enviada de seu celular, mas com um texto que não parecia ter sido escrito por ele.
Ao chegar ao imóvel, Jancilane relatou ter encontrado a casa em “estado deplorável”. Ao questionar Bruno sobre o quarto de Thiago, percebeu que os pertences pessoais do irmão ainda estavam no local. Em seguida, ao notar o banheiro em condições extremamente precárias, deparou-se com Bruno parado em frente à geladeira. Ao pedir para abrir, ele resistiu, mas acabou cedendo.
“Quando ele abriu a geladeira, eu vi vários sacos e gritei: ‘ele matou meu irmão’”, contou Jancilane, ainda abalada. Vizinhos escutaram o desespero e acionaram a polícia. Bruno foi preso em flagrante.
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Segundo a Polícia Civil, Thiago foi morto com golpes de faca, esquartejado, e teve partes do corpo armazenadas na geladeira. Em depoimento, Bruno admitiu que, para ocultar o crime, chegou a cozinhar partes do cadáver e as triturou no liquidificador, com a intenção de descartá-las pelo vaso sanitário e dificultar a identificação.
“Só queremos que a justiça seja feita, pois foi um crime muito brutal. A comunidade foi muito importante e solidária, pois nos ajudou a encontrar o corpo. Sem isso, ele continuaria a viver uma vida normal. O Thiago não era envolvido com nada de errado e infelizmente cruzou com um ser maligno”, disse Jancilane.
Bruno Guimarães foi autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. As investigações prosseguem para esclarecer todos os detalhes do caso.
tpower – @portaltpower
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