Sul de Minas

STF recebe ação contra ex-governador Fernando Pimentel (PT) por corrupção e lavagem de dinheiro

277

Chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta semana, uma ação penal que envolve o ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) por suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro. O processo foi enviado pela Justiça Federal de Brasília e é mais um desdobramento da Operação Acrônimo. O caso tramita em segredo de Justiça.

A denúncia trata do suposto pagamento de R$ 2 milhões em propina da montadora Caoa a Pimentel, quando ele era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no governo de Dilma Rousseff (PT), em troca de benefícios à empresa no âmbito do programa Inovar-Auto, lançado em 2012.

Segundo a acusação, o valor teria sido repassado por meio de duas empresas de Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, conhecido como Bené, empresário ligado ao núcleo político do PT. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou a denúncia em 2016 ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), período em que Pimentel exercia o mandato de governador de Minas Gerais e possuía foro privilegiado.

📲Clique aqui para entrar no grupo de WhatsApp do tpower

📸 Siga o tpower no Instagram

Desde então, o processo percorreu diversas instâncias, passando pela Justiça Eleitoral e, posteriormente, pela 12ª Vara Federal de Brasília. Em 4 de maio, o juiz federal David Wilson de Abreu Pardo determinou o envio da ação ao STF, com base no entendimento mais recente da Corte sobre o foro por prerrogativa de função. Agora, o foro permanece mesmo após a autoridade deixar o cargo, desde que os crimes tenham sido cometidos durante o exercício da função e em razão dela. No caso de Pimentel, aplica-se o foro de ex-ministro.

Atualmente, Fernando Pimentel é diretor-presidente da Empresa Gestora de Ativos (Emgea), estatal vinculada ao Ministério da Fazenda no governo Lula (PT).

Antes do envio ao STF, a defesa de Pimentel havia pedido o trancamento da ação. Os advogados se basearam em uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que anulou, em março deste ano, a apreensão de provas durante uma operação policial em 2014, no avião de Bené. Segundo os defensores, a ação penal está fundamentada em provas consideradas ilícitas, o que, para eles, compromete toda a investigação.

tpower – @portaltpower
Conectado na notícia!

Artigos relacionados

Sul de Minas

Amante ameaça mulher com arma e é preso em Varginha

Na madrugada deste domingo (2), por volta das 2h, a Polícia Militar...

Sul de Minas

Homem em prisão domiciliar atira na companheira em Poços de Caldas

Um homem de 26 anos, que cumpria prisão domiciliar com uso de...

Sul de Minas

Samu realiza parto de emergência em área rural de Machado durante temporal

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizou um...

Sul de Minas

Homem é preso na operação Bellum por furto a chácara em Carmo do Rio Claro

As investigações sobre o furto ocorrido em uma chácara no Sul do...

error: Content is protected !!