A Polícia Militar de Minas Gerais investiga um duplo homicídio registrado na zona rural de Jacuí, no Sul de Minas, na tarde deste sábado (2). As vítimas foram identificadas como Aparecida Silva Ribeiro, de 51 anos, e Francisco Geraldo da Silva, de 84. Os dois foram encontrados mortos com ferimentos graves próximo à ponte do Muro dos Escravos, às margens da BR-265.
O principal suspeito do crime é o filho de Aparecida, um jovem de 23 anos, que foi preso em flagrante após investigações iniciais e relatos contraditórios sobre o ocorrido.
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Conforme informações da Polícia Militar, os agentes foram acionados depois que um morador recebeu um pedido de ajuda do marido de Aparecida, pai do suspeito. O homem procurava pela ponte onde, segundo ele, o filho teria dito que havia sido atacado junto com a mãe por dois homens encapuzados durante uma caminhada.
No local indicado, os corpos foram localizados parcialmente submersos em um córrego. O laudo da perícia apontou ferimentos profundos no peito e na garganta das vítimas, provocados por objeto cortante, levantando suspeita de tortura antes das mortes.
Os policiais encontraram o suspeito em casa, com escoriações nos braços. Ele repetiu a versão de que ele e a mãe haviam sido surpreendidos por agressores armados com facas, e que conseguiu escapar após ser ferido. No entanto, a versão foi considerada incoerente e apresentou contradições.
O pai do jovem também foi ouvido e confirmou que havia conversado com Aparecida antes do crime, e que ela havia dito que sairia para caminhar com o filho. Ele relatou ainda que o rapaz possui histórico de uso de entorpecentes e sofre de distúrbios psicológicos.
Durante diligências na residência do investigado, a polícia apreendeu roupas com manchas suspeitas, celulares, um notebook, um simulacro de arma de fogo e outros dispositivos eletrônicos. Câmeras de segurança próximas ao local registraram o momento em que o jovem retornava sozinho, sem a presença da mãe.
Diante das evidências reunidas, o suspeito recebeu voz de prisão em flagrante. O marido de Aparecida, que inicialmente foi algemado por demonstrar agitação durante a abordagem, foi posteriormente liberado após prestar esclarecimentos e ser considerado fora da cena do crime.
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