Uma audiência pública realizada nesta terça-feira (16), em Brasília, trouxe novamente ao debate nacional o tema dos Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs). O encontro foi promovido pelo deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) e reuniu entusiastas da ufologia, pesquisadores e críticos.
Um dos momentos de maior repercussão foi o depoimento de Vitório Pacaccin, consultor da revista UFO e integrante do CICOANI (Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos Não Identificados). Ele voltou a falar sobre o caso de Varginha (MG), considerado por muitos como o maior episódio da ufologia mundial.
Segundo Pacaccin, o episódio não envolveu apenas uma criatura, mas pelo menos cinco, que teriam sido capturadas de maneira sigilosa com apoio de forças militares. O ufólogo afirmou ainda que houve uma estratégia de desinformação para desacreditar a investigação.
“E eu estou aqui assegurando aos senhores, o que se sucedeu em Varginha é algo inédito, e se transformou em uma polêmica nacional, muito em função da desinformação que o meio militar, como tática, empreendeu para criar o ridículo e desacreditar toda a pesquisa”, declarou.
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Pacaccin também citou a participação de militares da Escola de Sargento das Armas (ESA), localizada em Três Corações, cidade vizinha a Varginha e terra natal de Pelé. Para ele, a movimentação militar realizada na época só reforça a seriedade do caso.
“As Forças Armadas não iriam empreender toda uma operação militar, para sair da cidade de Três Corações, agir de forma sigilosa, entrar em Varginha sem avisar autoridades locais e mobilizar toda uma operação de segurança nacional apenas para capturar um animal. Eles sabiam que aquelas criaturas eram seres extraterrestres”, afirmou.
O encontro, no entanto, não ficou restrito às falas de ufólogos. Ao final, quando a sessão foi aberta para perguntas, houve protesto. Victor Rattes, que se apresenta como integrante do MBL nas redes sociais, ironizou o debate. “Eu gostaria de lamentar o que está ocorrendo aqui hoje, eu estou usando esse chapéu de alumínio para representar o espírito da audiência, mas eu deveria estar usando um chapéu de palhaço, por que nós estamos aqui hoje em um país sério, com problemas sérios, com CPMI no INSS rolando. E aparentemente a prioridade dessa comissão é debater o ET Bilu. Nós estamos em um país, onde ficamos pra trás da Coreia do Sul, onde não se investe em pesquisa, onde se odeia ciência, onde ciência de verdade não tem protagonismo. ”, disse.
tpower- @portaltpower
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