Carolina Arruda, de 28 anos, compartilhou uma atualização sobre seu estado de saúde após enfrentar uma nova etapa de tratamentos contra a neuralgia do trigêmeo, condição conhecida como a “pior dor do mundo”. A jovem convive com a doença há mais de dez anos e, recentemente, passou por cirurgias e uma sedação profunda para tentar reduzir a resistência do cérebro aos medicamentos.
Ela recebeu alta da Santa Casa de Alfenas na última quinta-feira (21), depois de permanecer internada por quatro dias. O período hospitalar foi marcado por procedimentos voltados ao controle das crises intensas de dor.
Em publicação feita no Instagram nesta quarta-feira (27), Carolina relatou que, apesar do tratamento, a dor persiste e, em alguns aspectos, apresentou piora.
“A dor está a mesma coisa de antes. Eu tenho a mesma dor basal que fica o dia inteiro e tenho a mesma quantidade de crises durante o dia, que são umas 30 crises em média. E só que tem um problema que surgiu depois dessas cirurgias”, iniciou.
Segundo Carolina, além da paralisia no lado direito do rosto, consequência de uma cirurgia anterior, surgiu uma sensibilidade intensa na região. “Como essa região da face direita, que foi onde entrou com uma agulha grande aqui pela bochecha. Eu fiquei com uma sensibilidade interna muito grande. Então está predispondo a gatilhos. Então, na realidade deu uma pequena piorada. Estou tendo mais dor do lado direito do que eu tinha antes”, explicou.
A neuralgia do trigêmeo é caracterizada por dores faciais súbitas e extremamente fortes, descritas por especialistas como uma das mais intensas conhecidas pela medicina.