A triatleta Luisa Baptista, atropelada durante um treino em São Carlos (SP) em dezembro de 2023, passou por momentos críticos que comovem até hoje. O acidente ocorreu quando Luisa pedalava e foi atingida de frente por uma motocicleta conduzida por Nayan José Sales, que não possuía carteira de habilitação. O impacto provocou fraturas graves, perfuração no pulmão e parada cardíaca, deixando-a em coma por cerca de 60 dias. No total, ela permaneceu internada por aproximadamente 100 dias, lutando pela vida.
Durante a recuperação, Luisa enfrentou inúmeros desafios físicos e emocionais. Além de reaprender movimentos básicos, passou por sessões intensivas de fisioterapia e acompanhamento médico para recuperar força muscular e mobilidade. A triatleta também precisou de apoio psicológico para lidar com o trauma do acidente e o longo período de internação. Sua determinação e coragem foram reconhecidas por familiares, amigos e fãs, tornando-a símbolo de superação.
Um ano exato após receber alta do hospital, no dia 8/06/25, Luisa voltou a vestir um número de peito e alinhar para uma largada oficial no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, emocionando o público e reforçando sua força e paixão pelo esporte.
O caso seguiu para a Justiça. O Ministério Público levou o processo a júri popular, entendendo que a conduta do réu não foi um acidente culposo (sem intenção), mas sim uma tentativa de homicídio com dolo eventual. Em decisão no dia 15/10/25, Nayan José Sales foi condenado a 9 anos de prisão em regime fechado, encerrando uma etapa importante na busca por justiça.