Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última semana, Paraguaçu encerrou o mês de setembro com saldo negativo de 24 vagas formais de trabalho. No período, foram registradas 329 admissões e 353 desligamentos.
O setor da agropecuária foi o que mais contribuiu para o resultado negativo, com 32 contratações e 49 demissões, gerando um saldo de -17 vagas. O comércio também teve retração, com -13 postos, seguido da indústria, que fechou o mês com saldo de -4. Apenas os setores da construção civil e de serviços apresentaram saldo positivo, com +1 e +9 vagas, respectivamente.
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No acumulado de 2025 até setembro, o município apresenta um cenário diferente. Foram 2.910 admissões contra 2.715 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 195 empregos formais. Os melhores desempenhos no ano estão na agropecuária, com 95 novas vagas, e na indústria, que criou 82. Já o comércio e a construção apresentaram saldos negativos de -16 e -12 vagas, enquanto o setor de serviços teve saldo positivo de 46.
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Em comparação com o acumulado de 2024, quando Paraguaçu havia registrado a criação de 91 novos empregos formais, o resultado de 2025 demonstra uma recuperação mais consistente no mercado de trabalho local.
Sul de Minas
O Sul de Minas registrou, pelo terceiro mês consecutivo, mais demissões do que contratações. Em setembro, teve saldo negativo de 380 vagas, entretanto o saldo do ano é positivo, foram criadas 21.286 vagas com carteira assinada.
Porque o saldo está negativo com tantas vagas abertas?
Essa diferença acontece porque o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mede o saldo de empregos formais — ou seja, o número de contratações com carteira assinada menos o número de demissões no período.
Mesmo que uma cidade tenha muitas vagas abertas, o saldo pode ficar negativo se, no mesmo mês, as demissões superarem as contratações.
Alguns motivos comuns para isso acontecer:
1. Alta rotatividade: empresas contratam e demitem com frequência, o que gera muitas vagas abertas, mas também muitos desligamentos.
2. Mudanças sazonais: setores como agricultura, comércio e construção civil contratam em determinados períodos e demitem em outros.
3. Vagas não preenchidas: há oferta de emprego, mas falta mão de obra qualificada ou pessoas dispostas a ocupar as funções.
4. Encerramento de contratos temporários: quando termina uma safra ou obra, muitos trabalhadores são desligados ao mesmo tempo.
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