O Ministério Público confirmou a participação do PCC no mercado de agrotóxicos falsificados, que movimenta cerca de R$ 20,8 bilhões por ano no Brasil. A ação foi descoberta durante operação que investigava agiotagem em Franca (SP), resultando na prisão de dois integrantes da facção. Mensagens interceptadas indicavam negociações de produtos para lavoura de café e calotes em transações ilegais.
Segundo o Instituto de Desenvolvimento Econômico Social de Fronteira (Idesf), o mercado paralelo é mantido por roubo de cargas, falsificação de defensivos, contrabando e desvio de finalidade. Quadrilhas se dividem em núcleos responsáveis por embalagens falsas, notas fiscais fraudulentas e adulteração dos produtos. O contrabando ocorre principalmente pelo Paraguai, aproveitando produtos proibidos ou mais baratos.
A associação CropLife reforça a necessidade de mais fiscalização e ações repressivas por parte das autoridades.