Uma nova política pública promete ampliar o acesso das brasileiras ao planejamento reprodutivo: o Sistema Único de Saúde (SUS) vai começar a oferecer, de forma gratuita, o Implanon — um moderno implante contraceptivo com eficácia de até três anos.
Segundo o Ministério da Saúde, o Implanon é considerado vantajoso por sua longa duração, alta eficácia e facilidade de uso. Em clínicas particulares, o dispositivo custa entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, valor que passará a ser totalmente coberto pelo SUS. Além do benefício direto às mulheres, a medida tem potencial para reduzir em até 25% a taxa de mortalidade materna no país.
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Até 2026, serão distribuídos 1,8 milhão de unidades do Implanon em todo o território nacional. O dispositivo é um pequeno bastão flexível inserido sob a pele do braço da mulher, em procedimento rápido e praticamente indolor. Ele libera, de forma contínua, hormônios que impedem a ovulação, prevenindo a gravidez.
O contraceptivo atua por até três anos sem necessidade de intervenções durante o período. Após esse prazo, o implante deve ser retirado por profissionais de saúde qualificados e, se desejado, pode ser substituído imediatamente. A fertilidade é retomada rapidamente após a retirada do dispositivo.
A ampliação da oferta será acompanhada de estratégias de capacitação teórica e prática para médicos e enfermeiros, que são os únicos profissionais autorizados a fazer a inserção e a retirada do implante. A portaria que oficializa a implementação da medida será publicada nos próximos dias. A partir disso, o Ministério da Saúde terá até 180 dias para atualizar diretrizes clínicas, adquirir os dispositivos e iniciar a distribuição.
A iniciativa representa um avanço significativo no acesso à saúde da mulher e no fortalecimento das políticas públicas voltadas ao planejamento familiar.
tpower – @portaltpower
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