Carolina Arruda, de 28 anos, deu início nesta quinta-feira (14) a uma série de procedimentos médicos na Santa Casa de Alfenas, no Sul de Minas, para tratar a neuralgia do trigêmeo — condição rara conhecida como a “pior dor do mundo” e considerada uma das mais intensas que um ser humano pode sentir.
A jovem foi internada na quarta-feira (13) sem intercorrências. O tratamento, realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), faz parte de um programa de especialização médica e envolve diferentes áreas. Entre os procedimentos previstos estão a cirurgia para reposicionamento do neuroestimulador, o reabastecimento da bomba de infusão de medicamentos, a crioablação para “congelar” o nervo, além da infusão de cetamina e outros adjuvantes.
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Após as cirurgias, Carolina permanecerá em sedação profunda por um período de três a cinco dias para a administração da cetamina, procedimento que será ajustado de acordo com a resposta do organismo. Por conta dos riscos de efeitos adversos, como alterações na pressão arterial, nos batimentos cardíacos, na respiração e na percepção, a aplicação só pode ser feita em ambiente hospitalar.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Carolina declarou que, depois de seis cirurgias anteriores sem sucesso, prefere não criar expectativas para evitar frustrações. “Acho que o mais importante é me manter neutra, porque depois eu posso me frustrar como aconteceu nas seis outras cirurgias que já fiz: eu criei muita esperança, expectativa, vontade, certeza de melhorar e acabei que me decepcionei em todas elas”, afirmou.
tpower – @portaltpower
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