A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) atualizou recentemente suas diretrizes e passou a considerar que temperaturas axilares iguais ou superiores a 37,5°C já configuram febre em crianças. A nova recomendação tem como objetivo reforçar a atenção com os primeiros sinais de alteração térmica, principalmente em bebês e crianças pequenas.
A mudança é significativa, pois até então muitos profissionais e responsáveis só identificavam febre a partir de 37,8°C ou até mesmo 38°C. Segundo a SBP, crianças menores têm mais dificuldade para regular a temperatura corporal e, por isso, podem evoluir rapidamente para quadros graves mesmo com elevações discretas.
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O documento técnico da entidade reforça que a febre não deve ser encarada como doença, mas sim como um importante sinal de alerta. A recomendação é que pais e cuidadores observem o comportamento da criança ao lado da medição da temperatura. Caso haja sinais como apatia, dificuldade para mamar, respiração acelerada, recusa alimentar ou sonolência excessiva, é importante buscar atendimento médico.
Outro ponto destacado é que não se deve administrar antitérmicos apenas com base no número registrado no termômetro, mas sim quando a criança apresentar desconforto. O uso indiscriminado de medicamentos, especialmente sem prescrição, pode mascarar sintomas importantes e atrasar o diagnóstico de doenças mais graves.
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Confira o que muda com a nova diretriz da SBP:
- Temperatura axilar ≥ 37,5°C já é considerada febre.
- Bebês e crianças pequenas exigem atenção redobrada com sinais clínicos.
- Antitérmicos devem ser usados apenas se houver desconforto.
- Termômetro digital axilar é o mais indicado para uso doméstico.
- Febre é um sinal, e não uma doença — deve ser avaliada em conjunto com outros sintomas.
A SBP reforça ainda que esse novo critério pode ajudar a identificar mais precocemente casos de infecções ou outras doenças graves, reduzindo riscos e melhorando o cuidado com a saúde infantil.
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