quarta-feira , 21 maio 2025
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Polícia revela novos detalhes sobre mulher e bebê encontrados mortos em Alterosa

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Uma cena devastadora foi registrada em Alterosa, no Sul de Minas Gerais, na tarde desta terça-feira (20/5). Emille Ianca dos Santos Silva, de 29 anos, e seu filho Ícaro Bernardo da Silva, de apenas 1 ano, foram encontrados mortos dentro da residência onde moravam. Os corpos estavam em avançado estado de decomposição, sobre um colchão e cobertos com cobertores. O da mulher ainda tinha sobre ele uma televisão de tubo.

Segundo a Polícia Militar (PMMG), a mãe de Emille contou que não tinha contato com a filha havia quatro dias, mas não estranhou a ausência porque ela costumava visitar o namorado na cidade vizinha de Conceição Aparecida. No entanto, funcionários do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) entraram em contato com a mulher nesta terça-feira, afirmando que não conseguiam falar com Emille e pedindo que tentasse localizá-la.

A mãe então foi até a casa da filha e encontrou o portão aberto. Ao entrar no quintal, notou que a casa estava fechada e sentiu um forte odor. Ela conseguiu abrir uma janela, percebeu que o mau cheiro era ainda mais intenso e viu que o local estava tomado por moscas. Usando uma porta de guarda-roupa como apoio, conseguiu visualizar o interior do imóvel e se deparou com o corpo da filha. Desesperada, saiu correndo pela rua gritando por socorro.

Um vizinho ouviu os gritos, arrombou a porta da cozinha e encontrou também o corpo do menino, ao lado da mãe. A PM foi acionada imediatamente. Militares conversaram com moradores próximos, que relataram não ter percebido nenhum movimento ou atitude suspeita nos últimos dias.

Um primo da vítima contou à polícia que ela foi vista no último sábado (17/5) com o namorado em um bar da cidade. Ele teria ido até o local para quitar uma dívida de Emille. O mesmo parente relatou que o homem já havia agredido a mulher em outra ocasião e que, recentemente, havia descoberto que não era o pai biológico de Ícaro. Segundo o primo, o homem pediu que Emille não revelasse a verdade, mas ela teria se recusado e contado à família sobre a verdadeira paternidade da criança.

De acordo com a perícia da Polícia Civil (PCMG), os corpos estavam no local havia pelo menos três dias. Emille usava uma calça amarrada na região do tórax, mas não foi possível confirmar se o tecido estava também em volta do pescoço. Em razão do avançado estado de decomposição, não foi possível identificar visualmente sinais de violência ou determinar a causa das mortes. Os corpos foram liberados para uma funerária local.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que aguarda os laudos periciais para esclarecer o que provocou as mortes de Emille e do pequeno Ícaro.

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