Um abraço apertado, cheio de esperança e amor, foi o último gesto entre duas irmãs antes de uma despedida que ninguém imaginava ser definitiva. Liana Karine Cittadim Albino, de 44 anos, faleceu no dia 29 de março de 2025, após passar quatro meses na fila por um transplante que nunca chegou. Mãe de um menino de 13 anos e com uma imensa vontade de viver, Liana convivia desde o nascimento com uma cardiopatia congênita, e nos últimos meses, ela necessitava muito de um transplante de coração e rim. Mas uma infecção no cateter da hemodiálise foi mais rápida que a chegada de um doador.
Sua irmã, Ana Carollina, havia feito uma visita pouco antes de viajar e, em uma mensagem carregada de amor, emoção e esperança, sem saber que estava se despedindo para sempre:
“Amor da mana, tô embarcando agora, mas meu coração fica aí do teu ladinho! Logo estarei de volta pra gente comemorar juntas esse novo começo — teu novo coração, teu novo rim e uma vida cheia de momentos felizes e conquistas. Você é minha guerreira, meu orgulho, minha força… um pedaço de mim! Segura firme, continua lutando! No tempo certo, você vai ser abençoada, e tudo isso vai virar só uma lembrança de como você foi incrível e venceu essa batalha. Te amo muito!”
Liana, como tantos outros brasileiros, não resistiu à espera por um doador. Sua história comove, alerta e nos convida à reflexão.
À família, nossos sentimentos mais sinceros. Que o amor que Liana deixou seja força e consolo. E que sua memória inspire a todos sobre a importância da doação de órgãos. Uma das maiores riquezas que podemos deixar neste mundo é a chance de salvar outras vidas. Que essa história, inspire mais pessoas a dizerem “sim” à doação de órgãos.
TPOWER – @portaltpower
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